O Marechal Deodoro da Fonseca foi o primeiro
presidente do Brasil após a Proclamação da República de 15 de
novembro de 1889.
Com o governo
republicano, os militares pretendiam instaurar um modelo político hierárquico
que estabelecesse a ordem no país. Deodoro da Fonseca já mantinha essa rigidez
militar quando era Ministro da Guerra durante a Guerra do Paraguai, no governo de D. Pedro I.
Seu ministério era
composto por antigos liberais e adeptos do republicanismo. Eram eles:
- Campos Sales: Ministro da Justiça;
- Eduardo Wandenkolk: Ministro da Marinha;
- Benjamin Constant: Ministro da Guerra e Instrução Pública, Correios e Telégrafos;
- Quintino Bocaiúva: Ministro de Negociações Estrangeiras;
- Aristides Lobo: Ministro do Interior;
- Demétrio Nunes Ribeiro: Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas;
- Rui Barbosa: Ministro da Fazenda.
Apesar das grandes
mudanças em relação ao regime monárquico, Deodoro da Fonseca não dispunha de
muita habilidade para negociações políticas pela vivência militar que lhe dava
caráter autoritário e, em certos momentos, até subserviente.
Primeiras medidas. O Governo
Provisório, assim formado, decretou o regime republicano e federalista e a
transformação das antigas províncias em "estados" da federação. O
Império do Brasil chamava-se, agora, com a República, Estados Unidos do Brasil
- o seu nome oficial.
Em caráter de
urgência, foram tomadas também as seguintes medidas: a "grande naturalização",
que ofereceu a cidadania a todos os estrangeiros residentes; a separação entre
Igreja e Estado e o fim do padroado; a instituição do casamento e do registro
civil. Porém, dentre as várias medidas, destaca-se particularmente o "encilhamento",
adotado por Rui Barbosa, então ministro da Fazenda.
Disponível em:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/republica-velha/republica-velha-1.php
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